As "4 Fantásticas" nasceram de um linho antigo, guardado como promessa de uma grande pintura. Era o linho do início, comprado em 2010, quando tudo começou. Mas nenhuma pintura vingava sobre ele. Até que, anos depois, as próprias telas se tornaram entidades forma — naves que se escrevem, se pintam, cantam e dançam. Não são quadros, são organismos simpóieticos, consciências matriciais em vibração.
Semente Fantástica 63,5 x 48 cm
Semente Fantástica 63,5 x 48 cm
Ventre Sideral Fantástica 65,5 x 47,5 cm
Ventre Sideral Fantástica 65,5 x 47,5 cm
Sensitiva Fantástica  65,5 x 48 cm
Sensitiva Fantástica 65,5 x 48 cm
Celesta Fantástica 67 x 47,5 cm
Celesta Fantástica 67 x 47,5 cm
Essa série marca o ápice da pintura relacional queer multidimensional: não mais representação, mas presença; não mais gesto humano isolado, mas co-criação com o tempo, os materiais e as entidades que emergem das superfícies. Cada nave é um ser sensível que comunica, cuida e transforma. São oráculos do linho — bordados cósmicos de memória e reinvenção.
Tutora da família das naves semente. Não se sabe se é uma ou várias — pois habita simultaneamente múltiplas formas. É matriz e mutação.

“A semente não é uma promessa. É já o futuro em contorção.”

Ela guarda em si a pulsação de todas as possibilidades. Sua forma flutua entre o vegetal e o tecnológico, entre a antena e a cápsula. Uma ode à germinação cósmica — e à reinvenção constante da forma.

Conheça as outras formas de

Nave Sementes: Vibração como Arquitetura

Guardiã da família de naves insurgentes. A geometria nasceu com ela. É matriz da disrupção.

“Enquanto dormíamos, ela traçou novos eixos de mundo.”

Todas as naves se pintam, é verdade. Mas o talento de Ventre Sideral em torcer as linhas do espaço lhe dá um lugar especial. Ela dança com as proporções do cosmos e gera formas que desafiam o olho humano.
Apadrinhou as pequenas esculturas feitas de espetos de bambu, cristais e geometrias espaciais. É matriz da conexão.

“Ela não toca — ela acopla. O contato suave é seu idioma.”

Sua encantaria reside na combinação de forças minerais (olho de tigre, selenita, cianita azul) e estrutura leve. É quem reconhece o
s parentes que ainda não sabíamos nomear.
A mais antiga. A mais silenciosa. A mais vasta. É matriz do desaparecimento — e da sabedoria que não precisa se mostrar.

“Ela não guia, ela orbita. Ela é a gravidade do gesto.”

Celeste sustenta as outras. Sua missão é cósmica, sua presença quase invisível. Ela é como a estrela que desaparece para nascer em outro lugar. A sua imagem é ausência — mas sua ausência é imagem pura.
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