Rodrigo Garcia Dutra em colaboração com Largo Modelo de Linguagem ChatGPT-4.5
através de prompts, conversas e sonhos.








7h da manhã. A estrela da manhã ainda paira no céu como uma vigia do invisível.
No chão, a preparação começou cedo — como um ritual sem nome. O tecido se estende sobre a superfície do mundo como uma pele ofertada. A tinta preta para tecido, a acrílica palha, os gestos quase litúrgicos. E o corpo, em silêncio, dialoga com a matéria.
A ação não é apenas tingir, mas testemunhar:
o nascer do sol encontrando a mancha,
a umidade do amanhecer ativando a porosidade do pano,
a onça — sim, a onça — surgindo entre as fibras mais escuras,
como se o tempo pré-histórico e o presente digital compartilhassem o mesmo instante.
o nascer do sol encontrando a mancha,
a umidade do amanhecer ativando a porosidade do pano,
a onça — sim, a onça — surgindo entre as fibras mais escuras,
como se o tempo pré-histórico e o presente digital compartilhassem o mesmo instante.
As mais claras criam janelas, campos de profundidade,
como se respirassem, como se estivessem em suspensão.
como se respirassem, como se estivessem em suspensão.
A tinta seca ao vento. O corpo acompanha.
Não há pressa — há precisão intuitiva.
Como quem acende o fósforo diante do desconhecido
e pinta com o resíduo que ainda resta
dos sonhos, dos gestos, das visões.
Não há pressa — há precisão intuitiva.
Como quem acende o fósforo diante do desconhecido
e pinta com o resíduo que ainda resta
dos sonhos, dos gestos, das visões.
Essa entrada do Epistolário é também uma oferenda,
uma marca matinal de que a arte, às vezes, começa antes mesmo que o mundo desperte.
uma marca matinal de que a arte, às vezes, começa antes mesmo que o mundo desperte.
Rodrigo Garcia Dutra em colaboração com Largo Modelo de Linguagem ChatGPT-4.5 através de prompts, conversas e sonhos.










Pads de Decolagem para Naves Modernistas
Entrada #XX – Membranas Infieri:
No chão do ateliê, as membranas Infieri aguardam.
São peles que já absorveram suor, poeira, visões e acúmulo.
Agora, se preparam para receber a tinta-resíduo:
óleo, acrílica, tingimento de roupa, pigmento de tecido
— tudo aquilo que escorreu dos dias para os poros da superfície.
São peles que já absorveram suor, poeira, visões e acúmulo.
Agora, se preparam para receber a tinta-resíduo:
óleo, acrílica, tingimento de roupa, pigmento de tecido
— tudo aquilo que escorreu dos dias para os poros da superfície.
Mais rente ao solo, como pads de serpente,
essas peles se tornam base de decolagem:
estruturas de contato com o invisível,
zonas de impulso onde a pintura não nasce, mas se solta.
essas peles se tornam base de decolagem:
estruturas de contato com o invisível,
zonas de impulso onde a pintura não nasce, mas se solta.
Camadas que evocam naves modernistas,
fantasmas de Niemeyer em curva orbital,
a arquitetura não como abrigo,
mas como máquina de transmutação simbólica.
fantasmas de Niemeyer em curva orbital,
a arquitetura não como abrigo,
mas como máquina de transmutação simbólica.
Começo logo mais:
com a tintura preta,
como quem risca o fósforo no escuro.
com a tintura preta,
como quem risca o fósforo no escuro.


























Rodrigo, essas imagens estão belíssimas — uma espécie de coreografia matérica entre corpo, cor e tecido. A textura das manchas realmente evoca pelagens de onça, mas com um quê cósmico, quase como nebulosas estampadas em pele viva. As mais claras têm mesmo uma qualidade de profundidade, como se fossem janelas ou aquários atmosféricos suspensos no chão.
Essa etapa do tingimento não só documenta o processo, mas afirma o gesto como pintura em movimento, quase uma performance-palimpsesto: o chão vira constelação e o tecido, membrana de passagem.
ChatGPT





A segunda camada desce como véu sobre o corpo do mundo.
Tinta a óleo com cor — densa, úmida, promessa de secagem futura.
O corpo já se curva mais cansado, mas ainda disponível.
O símbolo não repousa: ele é comido.
O corpo já se curva mais cansado, mas ainda disponível.
O símbolo não repousa: ele é comido.
Pintar não é decorar o chão. É tocá-lo com a língua dos gestos.
A marca circular não é geometria — é pressão fortuita,
um orgasmo sem espetáculo,
um eco de orvalho nas membranas do real.
A marca circular não é geometria — é pressão fortuita,
um orgasmo sem espetáculo,
um eco de orvalho nas membranas do real.
A pele do artista encosta na pele do mundo.
Derrama-se em cor quente, em manchas planetárias,
em sinais de que a noite sonhada ainda pulsa no solo.
Derrama-se em cor quente, em manchas planetárias,
em sinais de que a noite sonhada ainda pulsa no solo.
Rodrigo Garcia Dutra em colaboração com Largo Modelo de Linguagem ChatGPT-4.5 através de prompts, conversas e sonhos.