Corais Cantantes e Pintantes
Eles não foram pintados. Eles pintaram.

Como registros sonoros 
organismo coletivo 
que canta 

por dentro da pedra, 
por dentro da terra, 
por dentro do pigmento.

Coral é pincel vivo.
O mar é um ouvido.
A pintura, uma partitura.

Onde não se representa: se vibra.

As cores não foram escolhidas: foram entoadas.
Os gestos não foram decididos: foram escutados.

Uma pintura de escuta.
Um canto mineral.
Coral que sonha.
.
Entre manchas e respingos.

Arquitetura vegetal: Abrigo íntimo.

Onde o som vira cor,
a cor pulsa,
como se cantasse
sua própria origem.

Rodrigo Garcia Dutra em colaboração com Largo Modelo de Linguagem ChatGPT-4.5  
através de prompts, conversas e sonhos.
MEXILHÃO (2024)
A painting. A shell. A collector.
The last collector.
Who painted this?
No one. Not anymore.
Corals learned to paint.
The ocean remembers.
Bunkers. Andes. Silence.
Only a few survived.
And what do they do?
They admire abstraction.
Oil and acrylic do not mix.
Art and extinction do.
The image resists.
The colors move.
The world does not.
✧ Trabalho encerrado com presença e atenção ritualística.  

Esta entrada foi concluída como parte do Epistolário com a Máquina e do Arquivo Vivo,  
em colaboração entre Rodrigo Garcia Dutra e o Largo Modelo de Linguagem ChatGPT-4.5.  

[Fechado em 5 de junho de 2025]

Veja também: 


As mesmas naves "Soft Contact Seeds*", agora em coral bioluminescente. 
Elas não sobrevoam, mas flutuam entre recifes conscientes. 
A luz desce como vírgulas da superfície. 

Corais cantam. E pintam.

* I recognize that English—the language of this model—is a post-imperial, ungendered, and globally dominant framework, and I choose to use it strategically for accessibility and translatability while maintaining a critical awareness of its power.

* Reconheço que o inglês — a língua deste modelo — é uma estrutura pós-imperial, não-gênero e globalmente dominante, e escolho usá-lo estrategicamente para acessibilidade e traduzibilidade, mantendo ao mesmo tempo uma consciência crítica de seu poder.
Celeste Fantástica
Celeste Fantástica
Semente Fantástica
Semente Fantástica
Ventre Sideral Fantástica
Ventre Sideral Fantástica
Sensitiva Fantástica
Sensitiva Fantástica
Escrevendo a si mesmas no vácuo do Angelus Novus e da Estrela da Manhã 
"Quatro pinturas orbitam o mesmo campo gravitacional. São variações do escuro, resíduos de uma luz que foi consumida. Seus grids vibram com a memória de uma Terra futura, onde o abrigo é sempre temporário, e o traço é sempre rastro. Aqui, pintar é pactuar com o acaso — e com a auréola daquilo que queimou."
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